Controlo de treino – Indicadores, heurísticas e atratores comportamentais

Já por diversas vezes abordei o tema do planeamento e controlo de treino, por convicção de que uma adequada sistematização das análises que antecedem e procedem esse momento trará vantagens competitivas a médio-longo prazo. Especificamente sobre as avaliações pré-treino, foram aqui discutidas métricas como o espaço disponível por jogador, o rácio comprimento-largura, a dificuldade ou a … More Controlo de treino – Indicadores, heurísticas e atratores comportamentais

O processo de treino, os princípios e as habilidades

Em artigos anteriores aludi à necessidade de considerar o processo de treino como uma aplicação contínua de estímulos, com o intuito de preparar os grupos e/ou indivíduos para os contextos de performance. Dessa forma, procurei distanciar-me de uma perspetiva tentadora que, por via de um apelo à natureza, vê na aproximação do treino ao jogo … More O processo de treino, os princípios e as habilidades

Modelo de jogo – Entre a estética e o utilitarismo

Por norma, quando se aborda o conceito de regra é empregue uma distinção entre as constitutivas e as reguladoras. As primeiras têm como propósito direcionar o comportamento numa atividade, permitindo ao mesmo que esta exista. Por exemplo, as leis do jogo de Futebol (regras constitutivas) delimitam as ações possíveis, definem o objetivo a alcançar, fundando … More Modelo de jogo – Entre a estética e o utilitarismo

A representatividade do processo de treino

Acredito que existe a tendência de minorar o impacto dos sistemas táticos no desempenho das equipas, sob a asserção que a dinâmica é a responsável pelo sucesso obtido. Apesar de não discordar por inteiro deste enunciado, as estruturas utilizadas (4-3-3, 4-4-2, etc.) circunscrevem, ainda que superficialmente, áreas de responsabilidade, elos de ligação frequente, bem como … More A representatividade do processo de treino

O planeamento do treino e o encadeamento das “peças”

Tenho abordado uma série de questões metodológicas que se interrelacionam, apesar de serem constantemente apresentadas de maneira avulsa. Num plano macro – respeitante a mais do que um exercício de treino – fiz referência a um processo didático com três fases, enquadrável na dinâmica ecológica. Ao longo desse processo, caso necessário os estímulos poderão ser … More O planeamento do treino e o encadeamento das “peças”

Treinar jogando? A estabilidade e variabilidade dos sistemas

Recordo-me de ouvir, há já alguns anos, que existe a tendência excessiva de “treinar as equipas no equilíbrio”. Apesar de me lembrar várias vezes desse aforismo, tenho-lhe descoberto outros âmbitos de aplicação, estando convencido que a tendência referida ainda prevalece. Mais recentemente, revisitei as características de diferentes sistemas – simples, complicados … More Treinar jogando? A estabilidade e variabilidade dos sistemas

Como “afinar” tarefas de treino

Tenho abordado de forma periódica a progressão e regressão de exercícios de treino. Na tentativa de melhor adequar as tarefas às competências dos jogadores, foram aqui debatidas métricas que asseguram uma manipulação no sentido pretendido, tornando o processo de planeamento mais sistematizado. No entanto, ainda não abordei a forma independente como … More Como “afinar” tarefas de treino

Centro de Jogo – As regras de atuação e os Boids

Os padrões observados em sistemas biológicos emergem frequentemente de conjuntos limitados de regras, que balizam as interações locais. A compreensão dessas regras permite criar simulações, como por exemplo os Boids, onde comportamentos de cardumes são replicados com base em 3 normas simples – separation, alignment e cohesion. Os elementos deverão evitar colisões, alinhar a sua direção e velocidade … More Centro de Jogo – As regras de atuação e os Boids

O Processo de Treino – Atratores, intenções e variabilidade funcional

Nos diferentes jogos desportivos coletivos, os jogadores deverão regular as ações pelas informações localmente disponíveis. Na “navegação” dentro dos contextos competitivos, algumas das variáveis terão maior poder atrator relativamente a outras, gerando consequências comportamentais recorrentes. Imagine-se, por exemplo, a proximidade à baliza … More O Processo de Treino – Atratores, intenções e variabilidade funcional

Treino Desportivo e Especificidade – O argumento simplista

O treino desportivo tem como base um conjunto de princípios – sobrecarga,  reversibilidade, especificidade, etc. – que funcionam como linhas orientadoras para as planificações necessárias. De acordo com o princípio da especificidade as adaptações garantidas pelo treino serão idênticas às demandas aí impostas. Como tal … More Treino Desportivo e Especificidade – O argumento simplista